Minas da Vila Perracine, poderão fornecer águas para uso racional em Poá

O bairro da Vila Perracine, o qual não tem creche, nem área de lazer para as crianças e jovens do bairro, e muito menos um posto de saúde, poderá ajudar a cidade com suas minas de água, no Macro Camping, grande área, onde o proprietário abandonou desde a época que era olaria,  pois já tem por volta de 35 anos em média, que o local esta la, não foi cercado, e hoje existem 3 campos de futebol na  área. Mas grande parte do local, é Área de Proteção Permanente.

A área é próxima do Ginásio de Esportes de Poá, sendo vizinho da Fonte Primavera, onde tem também nascentes de água, e ao lado da fonte, existem também nascentes.

Já descendo pelo campo do Associação Atlética 7 de Setembro, vindo pelo campo da Associação Atlética Vila Júlia, tem um lago, o qual é formado pelas águas de nascentes, e todos eles formam o córrego Tucunduva, que deságua no rio Itaim.

Sugestão veio do Naco
A ideia surgiu do diretor e compositor da Escola de Samba Última Hora, Elinaldo Pereira, o Naco Fantasia, que com amor e carinho pelo bairro, frequenta, participa e tem uma grande integração com os moradores do bairro, que após publicar sua ideia nas redes sociais, a editora do jornal Márcia, viu com o seu olhar jornalístico, uma boa ideia para a crise de água que estamos vivendo, e fez a primeira matéria com a ideia, e ontem dia 8 de novembro, novamente o Jornal AT Notícias, abordou o tema, e fez uma matéria visitando o local, conforme pode ser visto abaixo.

Moradores antigos pegavam água na mina
Quando o local ainda tinha sua olaria e uma pequena vila de casas, por volta dos anos 70, no final da Rua 9 de abril, atravessando o córrego Tucunduva, havia uma mina de água, onde o local foi cercado com tijolinhos, e os moradores do bairro iam ao local, para beber e pegar água. Mas naquela época, isto até os anos 80, era normal os moradores do bairro terem poços.

Para o fotógrafo Adilson Santos, que quando criança ia até o local, acredita que a mina, ou veio de água ainda existe, pois no local, cresceu mato que fechou o local, mas com certeza, o veio de água ainda existe, e pode ser explorado de forma racional.

Veja matéria no Jornal AT Notícias