Blog da Vila Perracini na Estância Hidromineral de Poá.
Pode ser que exista no Brasil ou no mundo um bairro a se organizar na blogosfera, mas até agora, somos pioneiros, pois não temos conhecimento que exista algum outro bairro organizado em um blog.
Faleceu no dia de hoje com 75 anos de idade a Dona Nilda, como era conhecida na Vila Perracini.
Maria Nilda Elias Izabel, conhecida como Nilda, era uma pessoa sempre alegre, de bem com a vida, organizou muitas excursões e passeios nos anos 80 e 90.
Era uma pessoa brincalhona e por onde passava irradiava simpatia e contagiava as pessoas.
Dona Nilda deixa filhos e netos.
O corpo esta previsto para chegar hoje a partir das 18 horas no Velório Municipal de Poá, e o enterro esta previsto para amanahã dia 23 de dezembro de 2019 às 09:00 horas.
Serviço: Velório e Cemitério de Poá
Rua João Pekny, 430 · Bairro Água Vermelha - Poá - SP
Telefone (11) 4636-0906
Por volta das 16 horas duas viaturas chegaram para atender uma ocorrência de incêndio onde a ligação informava que uma residência estava pegando fogo na Rua Boracéia na Vila Perracini em Poá, mas segundo o 1º Sargento Cardoso e equipe, quando chegaram na viatura AT-17204 pela ocorrência em ligação ao 193 que foi informado o incêndio, crianças e adolescentes correram para dentro da casa do local informado.
Quando a guarnição parou o caminhão e já se preparavam para combater o incêndio, foram informados de que não havia nada ao local e não foi dali que fizeram o chamado.
Segundo o sargento, não só as duas viaturas estavam empenhadas, como já estava vindo outra para ajudar, dar apoio e socorro, inclusive serviço de resgate e ambulância.
De imediato três viaturas estavam empenhadas nesta ocorrência.
Os bombeiros lamentaram o ocorrido e informaram para a nossa reportagem que este tipo de ação, pode colocar em risco a vida de outras pessoas que podem estar precisando de ajuda dos Bombeiros, mas por estarem atendendo um chamado de trote, podem deixar de atender uma ocorrência real e de perigo, onde outras pessoas podem estar precisando deste serviço de emergência.
Falsos solicitantes
O trote aos serviços de emergência é um crime previsto no Código Penal. Quando identificado, o autor é enquadrado no artigo nº 340 do Código Penal: falsa comunicação de crime ou de contravenção, cuja pena é detenção de um a seis meses ou multa.
Solicitamos informações para o Comando do Corpo de Bombeiros, através da assessoria de imprensa, e estamos aguardando o retorno
Já tem por volta de uns sessenta dias que a prefeitura de Poá veio limpar o terreno baldio que fica na Travessa 9 de Abril na Vila Perracini em Poá (SP), mas não retirou o entulho nem entulhos da limpeza do local.
Já vizinhos sem noção aproveitaram e não perderam tempo para também jogar entulhos no local, motivo este que membros do grupo de vizinhança solidária ligaram para a GCM 153, mas não foram atendidos pela Guarda Civil Municipal. Vale lembrar que o secretário de segurança urbana Carlos Mutuo Setsuo disse para os membros da reunião, que sempre estaria à disposição dos moradores. Mas segundo informações ele foi avisado, mas alegou que quando os guardas vieram, não foi flagrante, e não havia ninguém no local. Resumindo, o Poder Público não toma medida(s) necessária(s), para esta contante prática no bairro e na cidade.
Não foi ninguém, não havia ninguém, segundo a autoridade municipal de segurança de Poá (GCM), alegando sempre baixo efetivo, poucas viaturas, mas nunca os moradores tem a boa vontade se contar com os serviços público de segurança no bairro, que fica sem a devida fiscalização e policiamento ostensivo.
Após a prefeitura deixar o material, lixo e entulho no local, alguns vizinhos do bairro aproveitam para contribuir ainda mais com a sujeirada do local, depositando ainda mais entulhos. Alguns chegam a dizer: Se a prefeitura pode e joga, porque eu não posso? Justificando sua ação de também manter o local sujo, contribuindo para as nascentes que estão no entorno e também o córrego Tanquinho.
Além da poluição, fica o aspecto feio além de ajuntar ainda mais bichos e insetos que vão para as casas dos moradores mais próximo.
Lixeira Coletiva Foi Incendiada Diversas Vezes
Segundo nossa reportagem apurou, no local, no final da Rua Santa Cruz com a Travessa 9 de Abril, havia uma lixeira coletiva, mas segundo vizinhos que não quiseram se identificar, uma pessoa sempre colocava fogo no local, onde por diversas vezes fez isto, para que fosse destruída a lixeira, e o local agora não tem mais a lixeira coletiva, o que contribui ainda mais para que o local fique sempre sujo, pois ainda é despejado lixo no local.
Pedido de Limpeza
Hoje foi feito o pedido de limpeza para o secretário de serviços urbanos Alexandre Rossi de Pinho, o Leta, o qual ficou de tirar todo o lixo e entulho do local, resta agora aguardar a limpeza, e ver como irão manter o local.
As parcerias entre bairros e polícia se tornaram populares em diversos bairros, porém sua estrutura rígida ainda impede que o projeto funcione plenamente.
Por Julia Terra e Pedro Meirelles
Com a intenção de diminuir as taxas de criminalidade nos bairros e de resgatar a sensação de segurança, criou-se o projeto Vizinhança Solidária. Com um conjunto de ações que aproximam vizinhos, comunidade e polícia, a intenção é se beneficiar do conhecimento do indivíduo que está diariamente em contato com os problemas e os efeitos do crime. Utilizando suas percepções como ferramenta indispensável para melhorar a segurança pública local, o trabalho realizado é de prevenção primária.
A iniciativa começou no bairro do Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo, após um grupo de síndicos procurar a Polícia Militar para apresentar medidas preventivas de segurança na região. O projeto é voluntário e entre os mecanismos de ação realizados pela Polícia Militar estão: reuniões de mobilização com a comunidade, identificação e aproximação com líderes comunitários; palestras que visam criar laços entre moradores, monitoramento dos indicadores criminais da região e criação de grupos no WhatsApp, com o objetivo de melhorar a comunicação entre vizinhos. Inspirado nos modelos de policiamento comunitário do Canadá, Japão e Reino Unido, a Vizinhança Solidária vem trazendo queda de furtos e roubos. Segundo dados fornecidos pela própria PM, a queda foi de cerca de 15% em todas as regiões atendidas pelo programa. Contudo, ele ainda não funciona em sua total capacidade.
Viviane Cubas, doutora e mestre em sociologia pela Universidade São Paulo (USP) e pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da USP (NEV/USP), afirma que um dos maiores impedimentos do programa em São Paulo é a relação entre sociedade e polícia. “É uma desconfiança mútua, tanto do lado da população quanto da instituição. Não existe o hábito de trocar informação, de tentar pensar sobre problemas e soluções conjuntamente. É uma das barreiras que têm que ser quebradas para se pensar em qualquer modelo de polícia comunitária em São Paulo, no Brasil”, comenta.
Viviane Cubas, pesquisadora do Núcleo e Estudos da Violência (Foto: Matheus Pimentel)
Marina Rebuzzi, de 22 anos e estudante de endocomunicação na USP, é moradora de Santa Terezinha, bairro na zona norte de São Paulo, área que conta com o Vizinhança Solidária. “Me sinto super insegura. Parece um programa que faz dos moradores vigilantes e isso nunca dá certo. Ainda mais em um bairro super militar . “Com essa coisa de “bandido bom é bandido morto” que as pessoas se sentem à vontade para fazer justiça com as próprias mãos, dá medo confiar no julgamento dos outros”.
A jovem também conta de um caso que não se sentiu segura para fazer uma chamada: “Uma vez quisemos ligar para eles [polícia], estávamos ouvindo uma briga dos nossos vizinhos e ficamos com medo de que o cara fosse agredir a menina, mas não quisemos chamar porque a mãe desse cara é policial civil.” Para ela, uma solução para o restabelecimento de uma melhor relação com os agentes e a instituição seria a desmilitarização, que mudaria a estrutura, ensino e preparo dos policiais.
A falta de confiança pode ser atribuída à grande truculência policial que se faz presente nas manifestações e em bairros de baixa renda. A falta de eficiência na prevenção e resolução de crimes, bem como as punições seletivas, também pioram a situação. Uma pesquisa realizada em julho de 2017, pelo Instituto Datafolha aponta que um a cada 3 brasileiros têm o tanto medo da violência urbana dos bairros quanto da Polícia Militar, que deveria preveni-la e remedia-la.
Outro fator prejudicial para o programa, segundo a socióloga Viviane Cubas, é a própria instituição policial. A sua estrutura extremamente hierarquizada e com disciplina fortemente rígida acaba por engessar o policial, não permitindo a ele tomar determinadas atitudes na rua ou desenvolver certos trabalhos na comunidade.
“O policiamento comunitário é um tipo que exige do policial lá da ponta – aquele que está na rua, no dia a dia – que ele tenha uma autonomia e capacidade de trabalho com a população muito grande.” Para ela, a maior dificuldade é que os policiais não têm essa autonomia por serem parte de uma polícia que foca no controle da instituição sobre seus agentes.
É uma série de questões que, dentro da instituição, acabam por podar uma atuação mais eficiente dos policiais nas ruas, como disciplina interna (até a mínima irregularidade pode causar punição) e casos de vaidade, em que o soldado não consegue desenvolver um trabalho por este ter maior projeção do que a do seu superior.
Para Cubas, se trata de uma instituição que apesar de dizer que tem o policiamento comunitário há tantos anos, ainda não conseguiu desenvolver um modelo pleno e que possa ser considerado como 100% comunitário. Como exemplo de policiamento comunitário de excelência, Cubas aponta o Canadá: “É um dos países que é referência nesse tipo de policiamento, pois ele (o fato de ser comunitário) é a alma da polícia. É um modo que fazer que está em toda a instituição. É assim que ela trabalha e pensa em segurança pública”.
Procurada, a Polícia Militar de São Paulo, através de sua assessoria, não respondeu à reportagem.
Sabe aquele velho ditado que uma andorinha só não faz verão? Pois é, é assim que funciona no coletivo.
Uma sociedade, é feita de pessoas, e todos juntos, unindo forças, com diversas habilidades, podem e conseguem estratégicas e feitas de maneira correta, objetivo(s) para o bem comum, ou seja, para o coletivo.
Falta uma consciência coletiva dos moradores do bairro, que se faz necessário uma Sociedade Amigos de Bairro, não só para entregar leite e ou cestas básicas para quem esta em situação de baixa condição social. Tem que ir muito mais além disto, é a #Vida do bairro. Das pessoas do bairro. Uma #SAB forte e atuante, tem voz forte para o poder público, cobrando de forma efetiva e real.
O ser humano em sua maioria é egoísta, em sua maioria escreve em redes sociais, desabafa, xinga e ofende achando que isto poderá resolver algo. São ativistas de redes sociais, fazem muito #mimimi, e pouca ação efetiva. Ainda no quesito ser humano, ele tem dificuldade em sua maioria, em agir do modo racional, ainda mais quando é para o coletivo, colocam na maioria das vezes, suas crenças pessoais, e não consegue ver e fazer em prol do coletivo. Superar isto, é um ato heroico próprio. É preciso de despir da vaidade pessoal, e saindo da casca, agir pelo #bem #coletivo.
VEREADOR SERIA UMA BOA FORÇA NO BAIRRO
Uma outro voz forte, não só para o bairro, como para toda a cidade, é o vereador sendo do bairro, primeiro que existe de fato uma cobrança maior pelos próprios moradores do bairro. Vemos isto acontecendo em diversos mandatos políticos dos vereadores do Jardim Nova Poá, de Calmom Viana, do Kemel e afins.
Um vereador sendo do bairro, não só teria força para também cobrar, como atuar em prol dos problemas do bairro.
Mas o que temos na Vila Perracini?
É um bairro, que quando às vésperas das eleições vem os políticos, dá alguma benesse para o cara(s) do time de futebol, ajuda com alguns troféus, paga pinga e cerveja nos botecos e padarias. Com distribuição de pagamentos para moradores do bairro, que ficam e aceitam fazer bocas de urnas, ou seja, já foram pagos.
E o que sobra? Um bairro esquecido, com cientistas políticos fazendo mimimi nas redes sociais, querendo ser o dono da razão, que não sabem e nem fazem um trabalho de militância baseado na democracia, que é a base da política no Brasil.
Enquanto não acontece uma mobilização inteligente e coerente, o bairro ficará sendo assim, um grande picadeiro com pão e circo fisiológico e psicológico...