segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Jornal Diário do Alto Tietê: Famílias da Vila Áurea terão de deixar casas

Famílias da Vila Áurea terão de deixar casas
Fábio Miranda
De Poá
Daniel Carvalho
Instituto Geológico apontou que encosta no bairro corre risco de desmoronar
Cerca de 450 famílias terão de deixar suas casas na Vila Áurea, em Poá, por estarem em uma área com risco de deslizamento, segundo avaliação do Instituto Geológico, da Secretaria do Estado do Meio Ambiente, e do Plano Preventivo da Defesa Civil do município.

Os moradores já receberam a notificação que dá prazo de 120 dias para deixarem os imóveis, porém alguns habitantes do bairro disseram que a Prefeitura de Poá não estaria dando suporte. A administração rebate e afirma que todos os atingidos serão assistidos.

De acordo com a pensionista Maria da Conceição dos Santos, conhecida como dona Cotinha, a administração municipal não tem prestado amparo aos moradores. "Falaram para procurar um advogado, que eles não poderiam fazer nada por nós. A minha rua (Limeira) está do lado do barranco e não sei o que fazer", afirmou a pensionista, moradora do Jardim Áurea há mais de 40 anos.

O barranco mencionado por dona Cotinha já teve um histórico de deslizamentos. A moradora explica que o local desmoronou há 20 anos, inclusive, ela teve que reconstruir parte da casa. Desde então, o terreno não apresentou novos problemas.

A dona de casa Fátima Elizete Terra Andrade, moradora da rua Vista Alegre, revelou que sem ajuda da prefeitura não terá local para onde ir. "Na minha casa moram nove pessoas. Onde vou colocar toda essa gente? Já chorei muito por causa disso e não temos dinheiro para contratar um advogado", reclama.

Outro lado
A Prefeitura de Poá informou que ainda não existe um número correto de casas que serão desapropriadas e rebate a informação dos moradores ao dizer que vai auxiliar a população local. "Um número preciso de famílias será conhecido somente após diagnóstico social a ser realizado pela Secretaria de Habitação do município" e todas serão assistidas "por meio de programas habitacionais como o ´Minha Casa Minha Vida´ e o Auxílio Moradia", declarou o Executivo municipal.

Fonte: Diário do Alto Tietê

sábado, 28 de setembro de 2013

O pau que dá em Chico, por Ivam Galvão

O povo brasileiro é um povo bastante criativo.Vive driblando as dificuldades impostas apelos poderosos e rindo das adversidades que a vida o presenteia.

Quem costuma andar pelas ruas prestando atenção como esse povo vive consegue aprender coisas maravilhosas, principalmente as metáforas que ele inventa para dar definição as coisas.

Entre as metáforas populares que mais gosto e mais ouça está:  "o mesmo pau que da em Chico dá em Francisco", que dizer mais ou menos, que o que vale para um vale para outro.Simples e inteligente!

Porém, esta metáfora deixa de ser verdadeira, quando se trata em fazer justiça em favor dos povo pobre.

Vejamos. No centro de Poá o rio ou córrego Tucunduva, aqui a nomenclatura pouco importa, atravessa a principal avenida de Poá, a 9 de Julho, teve seu curso desviado e foi canalizado, sendo construído a menos de quinze metros de sua margem prédios comerciais, inclusive um desses prédios abriga uma franquia famosa. Alguns prédios foram construídos sobre o próprio rio, o que é gritantemente ilegal.

Um cidadão poaense, procurou o ministério publico, gritou, se bateu como um peixe fisgado no anzol e nada aconteceu. A coisa caiu no esquecimento e os prédios estão lá, lindos, leves e soltos. Segundo os comentários nada pode ser feito para impedir a construção do prédio porque ele foi feito anteriormente a data da aprovação do código ambiental.

Lá no alto do espigão à direita de quem vai para Ferraz, existe o bairro do Perracine, que é um dos bairros mais antigos de Poá. Conheço pessoas que nasceram naquele bairro que já estão beirando os oitenta anos.
Lá, que é um bairro de gente pobre e trabalhadora, gente que luta com dificuldades para viver com dignidade, lugar onde falta creche, área de lazer, escolas, segurança e outras coisas que reforçam o descaso do poder publico. Lá a mesma justiça que não pode agir sobre as ilegalidades do centro, lá não, la a justiça foi implacável, deu cento e vinte dias para que as famílias de trabalhadores saíssem de seus imóveis, alegando estarem numa área de risco.

E em outros casos a justiça alega que não é permitido construir nada à menos de quinze metros do rio, la no caso o córrego Tanquinho. Oras algumas famílias moram no local há mais de trinta anos, pagando os impostos cobrados pela prefeitura inclusive, claro que bem antes da aprovação do código ambiental entrar em vigor, mas parece que se tratando dos pobres realmente a justiça ironicamente enxerga diferente.

Para os trabalhadores, viúvas, velhos e crianças que terão de deixar suas casa, "o mesmo pau que dá em Chico não dá em Francisco" á assim meus amigos, neste país a justiça tarda mas, não chega!

Ivam Galvão

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Prefeitura fez reunião com com moradores do Jardim Áurea na Vila Perracine, mas não deixou o povo usar microfone

A Prefeitura da Poá fez no domingo dia 22 de setembro reunião com moradores do Jardim Áurea, na Vila Perracine, para tratar de assunto onde diversos moradores tem 120 dias para abandonar suas casas, segundo decisão da Justiça, a qual diz que houve omissão da prefeitura.

O povo com diversas dúvidas, não podiam fala, muito menos usar o microfone, onde eram rechaçado, com foi o caso do blogueiro, fotógrafo e ativista social Adilson Santos, feita pela advogada, e oficial aposentada da Polícia Militar, Marlene Sant'anna.

Veja mais no blog do bairro: http://perracine.blogspot.com.br/2013/09/familias-da-vila-perracine-terao-que.html

Veja as fotos do evento:


Assista os vídeos onde os moradores e participantes da reunião, não podiam usar o microfone para fazer perguntas ou tirar dúvidas:


sábado, 21 de setembro de 2013

Famílias da Vila Perracine (Jadim Áurea) terão que abandonar suas casas por incompetência da Prefeitura de Poá

Prefeitura permitiu construção na beira de barrancos
Isto mesmo, segundo recomendação do Ministério Público, a Prefeitura foi omissa,onde permitiu a ocupação da área, onde concedeu licenças,  não cuidou do local faltando limpeza e manutenção de bueiros.

Famílias, algumas morando por volta de 30 anos, terão que abandonar suas casas, onde com muito custo, suor e trabalho, construíram suas moradias e lá fizeram melhorias. Segundo o blogueiro e fotógrafo Adilson Santos, onde ainda não se tem um número oficial informado pelas autoridades, mas será por volta de 250 a 300 pessoas que terão que abandonar suas casas.

As casas estão em área à beira do rio, e morros, localizados no Jardim Áurea, nas Ruas Limeira, Vista Alegre, Senador Teotônio Vilela, Cananeia e Córrego Tanquinho (aquele em que a prefeitura dias desse despejou entulhos), onde segundo o Ministério Público, o município teria permitido a ocupação no local, onde a Defesa Civil constatou problemas no local, mas a prefeitura não tomou as providências necessária, onde se limitou a dizer que adotaria medidas de contenção ao desnível do terremo, conforme informa decisão do Processo: 1002795-80.2013.8.26.0462.
Diversas famílias da Rua Senador Teotônio Vilela, terão que sair de suas casas
Nesta semana, moradores do local fizeram cópias reprográfica e distribuíram para diversas pessoas e moradores do entorno, pedindo ajuda e orientação, e também para que quem puder ajudar, se mobilize orientando os moradores.

Ainda segundo o MP, ou seja, 7 anos desde a classificação de riscos, ou seja, isto já foi na gestão do prefeito Francisco Pereira de Sousa, ( Testinha), não foi feita limpeza e manutenção de bueiros, sem contar que no bairro mora um diretor do SSU (Secretaria de Serviços Urbanos).

Não foi o prefeito Testinha que permitiu as construções, mas como prefeito, é o responsável, e cabe a ele administrar esta calamidade, ser justo, e indenizar as famílias que terão que abandonar o local. Mas o que não pode ocorrer, é o mesmo que aconteceu em Calmon Viana, onde famílias que tiveram que abandonar suas cadas para a construção do Rodoanel Mário Covas, onde não foram indenizados pelo valor real do que valia sua casa

Tal fato, mostra o quando o Departamento de Fiscalização foi omisso, como no caso daquele desabamento, que houve dias desse no bairro de São Mateus, onde houve falha. Cabe agora ao departamento provar para a sociedade, que não foi omisso.

Como hoje é sábado, onde o fotógrafo Adilson Santos ligou para assessoria de imprensa, o qual não estava de plantão, mas conseguiu falar com a chefe de gabinete Fernanda Araújo, que ficou de avisar ao assessor de imprensa Ronaldo Andrade, para tomar ciência da postagem, e se posicionar.

Segundo Araújo, existe uma preocupação do prefeito Testinha em poder conversar com as famílias, as quais tem 120 dias para deixarem suas casas. Segundo Fernanda, amanhã domingo, equipes da prefeitura juntamente com o prefeito, estarão na Rua Teotônio Vilela e adjacências, para junto com diversas equipes da prefeitura, tirar todas as dúvidas dos moradores.

Moradores terão que abandonar casas em 120 dias

Em conversa com a chefe de gabinete Fernanda Araújo, ela informou que o Instituto de Geologia, classificou a cidade com 19 áreas de risco, sendo esta apenas uma delas, conforme classifica o documento do Foro de Poá, como "área 6" do Jardim Áurea, onde as famílias serão removidas em 120 dias, e se a prefeitura não cumprir, pagará uma multa diária no valor de R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais).

Veja decisão da justiça







































Click na foto para ampliar e ler a decisão


Fotos: Google



terça-feira, 3 de setembro de 2013

Expoá 2013 começa nesta sexta-feira 6 de setembro

Pianista Sandra Miani tocando na Expoá 2012
A festa mais tradicional do município de Poá terá início às 10 horas desta sexta-feira, dia 06, na Praça de Eventos. A Exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais (Expoá) será realizada pela 41ª vez com muitas atrações como shows, feiras de artesanato e orquídeas, encontro empresarial, praça de alimentação, entre outros.

A partir das 10 horas, a Praça de Eventos Lucília Gomes Felippe, situada na Avenida Antonio Massa, na área central da cidade, estará aberta aos visitantes com o objetivo de proporcionar momentos de lazer, diversão e muita alegria. “Preparamos tudo com muita dedicação, pois sabemos do carinho que a população e toda região tem pela Expoá, então trabalhamos sempre visando superar a festa do ano anterior”, disse Douglas Aspasio, secretário de Cultura.

Além da tradicional exposição e comércio de orquídeas e plantas ornamentais, o evento também terá a 4ª edição do Encontro Empresarial, onde empresas contarão com estandes para expor os seus produtos, assim como a Feira de Artesanato, um espaço reservado para os artistas poaenses comercializarem os seus materiais. “Foi feito um estudo para implantarmos essas atrações dentro do evento de uma forma que recebe uma grande quantidade de público e, ao mesmo tempo, não atrapalhe o fluxo de visitantes”, destacou Aspasio.

Aline Barros cantará música gospel na abertura da Expoá

A primeira noite da Expoá está reservada para a apresentação da renomada cantora gospel Aline Barros (a partir das 22 horas) que promete levar ao público a alegria e diversão por meio de grandes sucessos como “Fico Feliz”, “Pai eu te amo”, “Para sempre te adorarei”, entre outros.

O samba ganha o palco da festa na segunda noite com a presença de um dos maiores ícones do estilo, Jorge Aragão, que desembarca em Poá para levantar a galera com um repertório recheado, incluindo os clássicos “Coisa de pele”, “Falsa consideração”, “Loucuras de uma paixão”, e muito mais.

Para fechar com chave de ouro a 41º Expoá, uma das maiores duplas do sertanejo marca presença no evento para apresentar um resumo de uma longa estrada de sucesso. Chitãozinho e Xororó levará ao palco um repertório variado que inclui músicas do passado e os novos sucessos para a alegria do público. “Preparamos uma programação diversificada para atender a todos os gostos, tenho certeza de que a população irá comparecer em grande número durante os três dias de evento”, afirmou o secretário.

Fonte: SCP 

domingo, 1 de setembro de 2013

Arminhas artesanais de brinquedo é mania das crianças no Perracine

Quando falta o *Estado na vida dos cidadãos, nas famílias, em um bairro o qual não existem *políticas pública educativa para crianças, adolescentes e jovens, eles usam sua criatividade, que por vezes pode vir dos desenhos com alto teor de violência entre eles, o pica pau e outros, com também pela internet.

Mas a mania da molecada da Vila Perracine de Poá (SP) agora, é fazer arminha. Isto mesmo, eles pegam pedaços de canos de pvc ou outros, com fitas crepe, isolante ou durex, estão fazendo suas armas artesanais, onde teve um que fez até uma imitação de fuzil, igual aqueles usados nos morros do Rio de Janeiro.

O que parece uma simples brincadeira de criança, mostra claramente, a falta de *políticas pública das autoridades as quais ganham o dinheiro de nossos impostos, onde não estão nem ai com o futuro do bairro, cidade, estado, pais e planeta.

Hoje pela manhã, passei pela rua e me deparei com um grupo de umas seis crianças. Falei com eles: Por favor, vocês podem colocar estas armas de brinquedo na calçada para eu tirar uma foto. Um deles foi logo dizendo, não, não coloca não, pois se não ele avisa a polícia e prendem a gente.

Onde vamos parar? Ou melhor, onde nossas crianças irão parar.

Eu não parei, estou aqui externando minha opinião, e fazendo uma reflexão.


Pois até na internet tem vídeos ensinando como fazer armas caseiras com canos de pvc - Assista

* Estado - Governo político do povo constituído em nação
* Políticas pública - A política pública estatal pode ser conceituada como o conjunto de ações desencadeadas pelo Estado, no caso brasileiro, nas escalas federal, estadual e municipal, com vistas ao atendimento a determinados setores da sociedade civil. Elas podem ser desenvolvidas em parcerias com organizações não governamentais e, como se verifica mais recentemente, com a iniciativa privada.

Adilson Santos fotógrafo